Planejamento estratégico do setor calçadista é apresentado no Feevale Techpark | Universidade Feevale

Planejamento estratégico do setor calçadista é apresentado no Feevale Techpark

30/06/2017 - Atualizado 03/07/2017 08h34min

A cadeia coureiro-calçadista brasileira recebeu hoje, dia 30 de junho, uma ferramenta inédita para o seu desenvolvimento. Trata-se do primeiro planejamento estratégico do setor calçadista para os próximos 15 anos, que foi apresentado pela Novociclo Empresarial, na unidade do Feevale Techpark em Campo Bom.

A apresentação foi conduzida pelo coordenador do Projeto, Rafael Aquino, que destacou que o setor tem muito potencial de crescimento. “Avaliando os números dos preços médios praticados no comércio internacional, percebemos que o nosso problema não é preço. Para cumprir o grande desafio, que é desenvolver a cadeia no mercado doméstico e internacional, é preciso maior sinergia e união entre autarquias, associações, centros tecnológicos, universidades e empresas com vistas a atender às demandas do mercado atual em termos de inovação, sustentabilidade e melhor aproveitamento dos recursos disponíveis”, comentou.

Oportunidades

No documento foi listada uma série de oportunidades para o desenvolvimento da cadeia, especialmente no mercado internacional. Hoje os principais países consumidores de calçados estão na América (36%) e Ásia (30,6%), sendo que os preços médios mais altos são praticados na Europa (US$ 36,67 por par), e os mais baixos na Ásia e na Oceania (US$ 16 e US$ 15,54, respectivamente). 

Segmentação

O planejamento trouxe, ainda, um detalhamento de onde estão as principais oportunidades por tipo de material utilizado no calçado. Na América, Europa e Brasil a maior oportunidade é para calçados de couro, enquanto os calçados com preços menores são os preferidos na Ásia e Oceania (sandálias e chinelos). “Nesses países, devemos unir esforços com vista à construção de uma imagem de marca Brasil”, destacou Aquino.

Desafios

O consultor ressaltou que a cadeia possui quase 100 iniciativas de desenvolvimento e que o principal desafio não é criar mais projetos, mas avaliar aqueles que são mais efetivos e relevantes para que o empresariado possa construir seu posicionamento estratégico.

Metas

O Planejamento Estratégico fechou com metas até 2033: impactar 633 empresas com iniciativas; aumentar a produtividade por funcionário em 7,5% nas empresas do complexo; aumentar as exportações entre 10% a 15% ao ano; engajar 200 empresas de calçados, 200 de componentes, 50 de couros e 50 de máquinas nas certificações de sustentabilidade; aumentar o engajamento das empresas nas respostas ao PINTEC (pesquisa de inovação realizada pelo IBGE); e, ainda, criar um escritório de projetos para a cadeia, com braço voltado para gerenciamento de projetos por meio de um conselho consultivo de empresários.

Força

O analista de Comércio Exterior do MDIC, Ricardo Zanatta Bortoli, responsável pela contratação e pelo acompanhamento do Planejamento Estratégico, ressaltou que o trabalho irá aumentar a voz da cadeia junto ao Governo Federal. “A união do segmento é muito importante e demonstra que o setor tem uma base forte, o que pode ajudar na busca de novos pleitos”, destacou.


 

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