Feevale realizará formação sobre mídia, discriminação e pedagogias culturais | Universidade Feevale

Feevale realizará formação sobre mídia, discriminação e pedagogias culturais

25/03/2022 - Atualizado 17h21min

Primeiro encontro acontecerá nesta segunda-feira, 28, no Câmpus II da Universidade

Reunião Feevale e SMEDRegistro da reunião entre a Universidade Feevale, a Secretaria de Educação de Novo Hamburgo e o grupo de pesquisa Criança na Mídia

A Universidade Feevale iniciará na próxima segunda-feira, 28, a formação Mídia, discriminação e pedagogias culturais, voltada à direção das escolas da rede municipal de Novo Hamburgo. A proposta integra o convênio Educação Antidiscriminatória, lançado em julho do ano passado pela Instituição e pela Prefeitura. O trabalho é liderado pelo grupo de pesquisa Criança na Mídia: Núcleo de Estudos em Comunicação, Educação e Cultura.

A formação terá um encontro mensal, de março a novembro deste ano, quando os pesquisadores do grupo compartilharão suas pesquisas com a direção das escolas. O objetivo é oferecer elementos para a construção de uma política pública educacional antidiscriminatória no município.

Cada encontro terá um enfoque, e ao longo do ano, a formação oferecerá uma visão ampla sobre a relação mídia, discriminação e território escolar”, explica a doutora em Educação e coordenadora do grupo Criança na Mídia, professora Saraí Schmidt.

Segundo ela, serão criadas estratégias para integrar etapas da pesquisa coletiva institucional desenvolvida pelo grupo, com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs).

A proposta da formação é potencializar as equipes para o desenvolvimento de uma educação antidiscriminatória, pautada na garantia dos direitos humanos e na reafirmação da pluralidade e da diversidade, fundamentais para um território escolar saudável, acolhedor e potente. Serão oferecidas ferramentas teórico-práticas, problematizando a cultura midiática e o impacto na educação.

As mídias (televisão, redes sociais, audiovisual, publicidade) podem ser construtoras e desconstrutoras de uma cultura excludente e discriminatória. O desafio é pensar ferramentas culturais (midiáticas) que auxiliem pedagogicamente para a construção de uma educação e de um território escolar antidiscriminatório”, afirma Saraí.

Os encontros serão realizados no Câmpus II da Feevale, em Novo Hamburgo, mobilizando diretamente a direção das escolas e equipe da Diretoria de Educação da Secretaria Municipal de Educação (Smed). Esse é um grupo que ocupa um lugar estratégico de liderança para ampliar as discussões na comunidade escolar. Durante a formação, serão explorados os materiais produzidos pelo grupo e disponibilizados no site criancanamidia.com.br. “Vamos alinhar a discussão acadêmica e o impacto social, ampliando o debate na rede pública. A ideia é propor desafios para a direção desenvolver na escola a partir dos encontros, tendo como foco, também, os materiais com cunho educacional desenvolvidos pelos pesquisadores. Essa é uma responsabilidade do grupo e pensamos coletivamente”, ressalta Saraí.

O tema do primeiro encontro, que acontecerá na segunda-feira, 28, será É preciso falar de gênero na escola? O trabalho será conduzido pela pedagoga e mestranda em Diversidade Cultural e Inclusão Social, Scheila Roballo, pela psicóloga e mestranda em Processos e Manifestações Culturais, Marluci Meinhart e pelo pedagogo e bolsista de aprimoramento científico, Luiz Lamb Balon. Os encontros acontecerão no Salão de Atos, no prédio Lilás, sempre na última segunda-feira do mês, das 15h às 17h.

 

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