Evento realizado pela SMED contou com apoio da Proppex
Uma experiência diferente da sala de aula. Ao invés de ser avaliado, avaliar. Assim foi a quinta-feira,12, para cerca de 170 acadêmicos da graduação e dos programas de pós-graduação da Universidade Feevale. Durante todo o dia, os estudantes da Instituição estiveram avaliando os 170 trabalhos, desenvolvidos e apresentados por alunos da educação básica da rede pública de ensino de Novo Hamburgo, na 7ª Feira Municipal de Iniciação Científica e Tecnológica (Femitec), que aconteceu na Fenac.
A Feira, promovida pela Secretaria de Educação (SMED), visa à difusão e promoção da pesquisa e da investigação científica. A Universidade Feevale, por meio da Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão (Proppex), também esteve envolvida na organização do evento, que contou com a participação de 686 alunos das 86 escolas municipais. Dos trabalhos avaliados, 30 serão selecionados para a Mostratec Junior.
Para o professor Rodrigo Staggmeier, da Assessoria de Iniciação à Pesquisa e Extensão da Proppex, a Femitec é um instrumento impulsionador de jovens cientistas.
“Possibilita a alunos do ensino fundamental e médio, que pesquisem e se inteirem de assuntos muitas vezes complexos, ampliando os seus conhecimentos e sua visão de mundo. A partir dessas feiras, nas quais os alunos buscam responder questões, surgem novas perguntas, que movimentam novas pesquisas” destaca.
Segundo ele, a participação dos acadêmicos da Feevale como avaliadores dos trabalhos promove uma troca de experiências e aprendizagens, que encantam os jovens e possibilita a formação de futuros pesquisadores.
Durante o evento, pude observar a alegria e atenção dos avaliadores ao conversarem com os apresentadores, cada um de uma maneira trazendo seu conhecimento, e um complementando o outro. O aluno da rede pública vai para casa contente e estimulado por ter apresentado o trabalho, pensando na possibilidade de um dia chegar ao ensino superior e expandir suas pesquisas, enquanto o avaliador irá para casa lembrando de sua infância e adolescência. O impacto vai além da pesquisa, é um impacto humano, que transforma cada um de uma forma única”, enfatiza.