Evento, com apoio máster da Universidade Feevale, aconteceu na última semana
Escolher os países para a operação e modelo, conhecer sobre cross in e cross out, ficar atento a quem vai receber o dinheiro, iniciar com a menor operação possível e, depois de validar o mercado, desenvolver ações para ganhar escala, saber como construir a marca e conquistar audiência e, ainda, conhecer hábitos e formas de consumo do target. As dicas de estratégia de internacionalização são de Eduardo Oliveira, CEO da F1 Commerce, palestrante do IV Dinner Talking, realizado pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI-NH/CB/EV) na última semana, com apoio máster da Universidade Feevale
No evento, Oliveira destacou as vantagens, as restrições e a estruturação de uma operação de e-commerce internacional e André dos Reis, senior e-commerce manager for South America da empresa, apresentou o case internacional da Harmann, com sede em Nova Santa Rita e que foi adquirida pela Samsung em 2017. A Harmann, fabricante da marca JBL, entre outras, é uma das empresas cujas operações de e-commerce são viabilizadas tecnicamente pela F1.
O CEO da F1 destacou quatro modelos de operação para venda internacional: do Brasil para o exterior (vendedor exporta e cliente importa), criação de uma empresa no país de destino (é uma operação local e não venda internacional), operação fullcommerce (100% operada por terceiro, como uma franquia, que importa os produtos) e contratação de um revendedor no país de destino (empresa brasileira monta estratégia de e-commerce e gera vendas para o revendedor, mantendo controle do canal e da marca). “Seja qual for o modelo adotado, é preciso ter claro que o e-commerce deve ser parte da estratégia de internacionalização da marca”, disse Oliveira. O especialista também alerta para outros cuidados importantes, como precificação, questões promocionais no outro país, logística reversa, riscos cambiais, SAC, calendário comercial e recebimento do dinheiro referente às vendas.