06/12/2018 - Atualizado 17h41min
A aluna do doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale, Elisa Kerber Schoenell, vivencia uma nova etapa em sua pesquisa científica: um aperfeiçoamento em sua pesquisa, por meio de uma imersão que durará até abril de 2019 no Instituto de Engenharia Sanitária, Qualidade da Água e Gerenciamento de Resíduos (ISWA), na Universität Stuttgart, no sudoeste alemão. Assim, a doutoranda que desenvolve a tese Desenvolvimento de Processo Híbrido – Osmose reversa/processo oxidativo avançado para tratamento de esgoto e é orientada pelo pesquisador da Feevale Marco Antônio Siqueira Rodrigues, foi contemplada com uma bolsa de estudos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
A estrutura do ISWA, onde ela desenvolve o plano de estudo, está diretamente ligada ao objetivo da tese de Elisa, que é desenvolver um processo hibrido (Osmose Reversa (OR)/Processo Oxidativo Avançado (POA) para tratamento de esgoto. Lá ela tem o apoio do professor coorientador no exterior, Jörg W. Metzger. Para isso, o estudo já conta com a realização de coleta de amostras de esgoto tratado em Novo Hamburgo. Essas amostras foram encaminhadas para o Laboratório Aquário, pertencente ao Centro de Tecnologias Limpas da Feevale, onde os testes com OR e POAs estão sendo realizados até o momento.
A necessidade de aprimorar o trabalho, usando tecnologias avançadas no tratamento de esgoto, vai ao encontro do atual cenário, em que esgotos sanitários têm alta carga orgânica, agentes causadores de doenças e resquícios de medicamentos e hormônios acabam sendo depositados de forma indevida no meio ambiente. Assim, os tratamentos convencionais, como físico-químico e/ou biológicos, não têm sido eficientes para completa degradação desses compostos orgânicos persistentes. Sendo assim, tecnologias avançadas de tratamento tornam-se necessárias.