Material foi desenvolvido com apoio do projeto social Cidade Viva, da Universidade Feevale

Foi lançado nesta quarta-feira, 3, um cartaz informativo sobre fake news, criado por estudantes do quarto ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Profª Adolfina J. M. Diefenthäler, de Novo Hamburgo.

O material foi desenvolvido com o apoio do projeto social Cidade Viva, da Universidade Feevale, durante oficinas sobre comunicação e discriminação. Os cartazes impressos foram distribuídos pelas crianças em locais estratégicos da escola.

Ministradas no primeiro semestre deste ano, as oficinas foram conduzidas pelos bolsistas de extensão Lorenzo Pretto e Julia Petry, em parceria com a professora Michele Robison, da Adolfina. O projeto buscou entender o que estudantes tinham escutado durante as enchentes no Rio Grande do Sul para que, então, o jornalista Alisson Coelho, coordenador do curso de Jornalismo da Feevale, ministrasse uma aula sobre fake news no contexto das inundações.

Em seguida, as crianças elaboraram materiais midiáticos, como o telejornal Cidade Viva, jogos sobre fake news e cartazes sobre a temática. Essa produção contou com a consultoria do jornalista Michael Costa, doutorando em Processos e Manifestações Culturais pela Feevale.

A professora Saraí Schmidt, integrante do projeto Cidade Viva, destaca a importância da extensão universitária no impacto social na comunidade.

É recompensador ver as crianças desenvolvendo o espírito crítico e mobilizadas para criar ferramentas de enfrentamento diante de tantas fake news e estratégias discriminatórias da mídia. A extensão oportuniza ao acadêmico o exercício direto do conhecimento iniciado na sala de aula. É um desafio para os acadêmicos, que contam com a parceria de uma escola comprometida e uma professora acolhedora e com disposição para a construção coletiva de uma proposta que visa à educação para a cidadania", pontua.

As oficinas do projeto social continuam no segundo semestre de 2024, com o propósito de aprofundar a discussão e avançar na construção de uma educação para os direitos humanos.