São oferecidas 100 vagas nos cursos de História e Letras-Português. Além da bolsa de estudos, os selecionados ganharão bolsa-auxílio mensal de R$ 800,00
A Universidade Feevale está disponibilizando, por meio do programa Professor do Amanhã, 100 bolsas integrais, ou seja, 100% gratuitas, para os cursos de licenciatura em História (60 vagas) e Letras-Português (40 vagas). Os cursos serão presenciais, com duração de 48 meses.
As inscrições para o processo seletivo já estão abertas e podem ser feitas, gratuitamente, no site www.feevale.br/professordoamanha, até as 17h do dia 20 de março. Além da bolsa de estudos, os selecionados ganharão uma bolsa-auxílio mensal no valor de R$ 800,00, paga pelo governo do Estado.
Podem participar da seleção os candidatos que cursaram o Ensino Médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas, na condição de bolsista integral, ou professores da rede pública estadual. Eles devem ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obtido o mínimo de 400 pontos na média das cinco notas das provas. Não é vedada a concessão de bolsas a estudantes que já possuem graduação. O programa também oferece vagas para ações afirmativas, prevendo bolsas para negros, pardos, indígenas, pessoas com deficiência e pessoas trans. Mais informações, como prazos e critérios de seleção, podem ser consultadas no edital do processo seletivo, disponível no mesmo endereço de inscrição.
O objetivo do programa Professor do Amanhã, do governo do Estado, é formar novos professores para suprir carências da rede pública de Educação Básica. Há isenção de taxas, matrículas e mensalidades, bem como bolsa de permanência mensal no valor de R$ 800,00, que deverá começar a ser paga em abril. Os beneficiários devem se comprometer a realizar 300 horas de prática de ensino na rede pública estadual e, após a conclusão do curso, no mínimo 1.920 horas de atividades docentes remuneradas, também na rede pública estadual.
O reitor da Feevale, Cleber Prodanov, que também é vice-presidente do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung), lembra que essa é uma proposta que as instituições vinham tratando com o governo do Estado desde 2019. “A ideia inicial era que o programa pudesse abranger um número maior de professores, bolsas e cursos. De qualquer forma, é importante dar início a esse processo, pois há um ‘apagão’ de professores, seja porque o plano de carreira é pouco atrativo ou pelo valor dos cursos ser alto”, afirma.
Segundo Prodanov, neste momento é necessário preencher as vagas e, a partir de uma demanda maior, tentar ampliar o número e o valor das bolsas, assim como conseguir outras formações de professores. “É preciso renovar, formar mais professores, ainda mais que hoje há novas tecnologias e metodologias. Esperamos atrair os jovens e que novas áreas e bolsas sejam oferecidas ao longo dos anos”, destaca.