19/04/2018 - Atualizado 14h45min
Sarai Patricia Schmidt
Ação é desenvolvida pela Universidade Feevale, em parceria com as secretarias municipais de Educação e Cultura
Nesta sexta-feira, 20 de abril, a Universidade Feevale lançará o projeto A escola que ninguém vê: mais empatia e menos discriminação em Novo Hamburgo. O projeto é realizado pelo grupo de estudos Criança na Mídia da Instituição, com a Secretaria Municipal de Educação (SMED) e a Secretaria Municipal de Cultura (Secult) do município. O evento acontecerá às 8h30min, no Espaço Arena, localizado no prédio Vermelho, Câmpus II da Instituição.
O objetivo do projeto é reunir um grupo de profissionais que vivem o cotidiano da escola pública na cidade e promover debates a fim dedesenvolver um olhar de redescoberta da rotina escolar. A inspiração da proposta é a produção jornalística e literária da jornalista Eliane Brum,para discutir o contexto contemporâneo marcado por exclusões e discriminações.
A coordenadora do Criança na Mídia e integrante da Secretaria Municipal de Educação (SMED), Saraí Schmidt, destaca a importância desse debate na atualidade. "Esta será uma parceria muito significativa para o nosso grupo de estudos. Estamos conseguindo avançar nessa integração efetiva entre a equipe e a rede pública, o que amplia a contribuição e o sentido da Universidade. Será uma oportunidade para redescobrir a escola e a profissão docente. Vivemos um tempo no qual o espaço da escola está sendo colocado a cada dia em xeque. A proposta é potencializar o olhar de quem está na escola como agente para promover mais empatia e menos discriminação em nossa cidade", disse ela.
Serão seis encontros sob eixos de discussão que abordem temas como educação, representação midiática, trabalho, vida social, empatia, relações familiares e diversidade. Esta primeira edição é dirigida aos professores da rede municipal e, ao longo do ano, cada participante poderá seexpressar por meio de diferentes linguagens, como produção de textos e experiências audiovisuais, o seu olhar para a escola e a profissão docente. O resultado será uma exposição itinerante que percorrerá espaços culturais, escolas e universidades. As inscrições estão encerradas.
A curadoria da pesquisa para o planejamento dos encontros será da jornalista e mestre em Processos e Manifestações Culturais da Feevale, Marina Mentz, e do jornalista Tiago Fiorante; já a consultoria em audiovisual será do jornalista Rafael Petry (estes dois últimos, integrantes da equipe da Secult).