Nesta quinta-feira, 4 de julho, a Universidade Feevale lançará a segunda edição da formação A escola que ninguém vê: mais empatia e menos descriminação em Novo Hamburgo. O lançamento da capacitação, que perdura até dezembro, será às 8h30min, no Espaço Arena, no prédio vermelho do Câmpus II (ERS-239, 2755, Novo Hamburgo).
A capacitação se dá em uma proposta conjunta entre a Secretaria Municipal de Educação (SMED) com Grupo de Pesquisa Criança na Mídia, da Feevale. O objetivo é reunir um grupo de profissionais que vivem o cotidiano das escolas públicas em Novo Hamburgo para desenvolver um olhar de redescoberta poética da rotina escolar. A proposta se inspira na produção textual e literária da jornalista Eliane Brum, que visa discutir o contexto contemporâneo marcado por exclusões e discriminações. A primeira edição do curso foi realizada entre abril e setembro do ano passado, e, a pedido das escolas da rede municipal, está sendo oferecida novamente.
Ao todo, serão seis encontros temáticos ministrados pela equipe do Grupo Mídia, sob eixos de discussão que tratem sobre temas como educação, representação midiática, trabalho, vida social, empatia, relações familiares, e diversidade. A formação é dirigida aos professores da rede municipal e, ao longo do ano, cada participante poderá expressar, por meio de diferentes linguagens, tais como produção de textos e experiências audiovisuais, o seu olhar para a escola e a profissão docente.
A curadoria da pesquisa, para o planejamento dos encontros, é do jornalista e mestrando em Processos e Manifestações Culturais da Feevale, Tiago Fioravante. Ele é integrante do Grupo Criança na Mídia, que tem como coordenadora a professora do curso de Jornalismo, Saraí Schmidt. "Esta é uma parceria muito significativa do nosso grupo de pesquisa com a SMED. Desde março de 2018, estamos realizando encontros sistemáticos na Secretaria, na Feevale e nas escolas. Assim, estamos conseguindo avançar nesta integração efetiva com a qualificação da escola pública ampliando a contribuição e os sentidos da Universidade”, concluiu a professora.