Universidade prospecta parceria com dois parques tecnológicos da França
Com o intuito de trazer novidades do segmento de inovação para a região, a Universidade Feevale, por meio do Feevale Techpark, busca firmar parceria com dois parques da França. As conversas começaram em setembro, quando a diretora de Inovação da Instituição, Daiana de Leonço Monzon, conheceu o ecossistema de inovação do país europeu, durante a Missão Internacional 2019 da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). Na viagem, que teve duração de 12 dias, Daiana participou de seminários, visitas técnicas e reuniões de negócios em importantes ambientes de inovação e empreendedorismo, nas cidades de Paris e Nantes.
Dos locais visitados, dois parques chamaram a atenção da diretora de Inovação da Feevale: o Genopole e o Numa. O primeiro possui uma estrutura similar ao que é desenvolvido no Rio Grande do Sul, onde os principais parques tecnológicos estão ligados às universidades. O Genopole é um centro que trabalha especialmente biotecnologia, que é umas das áreas de atuação do Feevale Techpark. “Buscamos uma parceria para a realização de incubação cruzada ou para trabalhar com a parte de internacionalização dos negócios. Queremos que as empresas façam essas trocas umas com as outras, realizem pesquisas e trabalhos em conjunto para se desenvolverem coletivamente”, projeta.
Já a Numa, que foi a primeira incubadora de Paris, se transformou e, atualmente, é uma aceleradora de pessoas. Em comparação, segundo Daiana, desde 2015 a Universidade Feevale vem trabalhando na sensibilização das pessoas e na sua preparação.
Precisamos desenvolver as pessoas, para que sejam capazes de criar qualquer projeto. Na Numa, consegui ver exatamente isso: a importância de se apostar nas pessoas”, explica.
Neste primeiro momento, a Universidade vem buscando uma parceria com o Biopark, do Paraná – um dos parques brasileiros participantes da missão na França –, com o intuito de elaborar um projeto visando ao desenvolvimento de competências nas pessoas.
Vimos que essas missões são muito produtivas, também, pelo networking que proporciona. Para além de conhecer as experiências internacionais, ter contato com representantes de ambientes de inovação do Brasil, em especial o Biopark, foi muito produtivo, em função de uma futura colaboração que pode beneficiar as empresas e as pessoas de ambos os parques.”, afirma Daiana.