Comitê técnico das regiões Metropolitana e Litoral Norte realizou o primeiro encontro nesta segunda-feira
O Hub One de Criatividade e Inovação, unidade de Novo Hamburgo do Feevale Techpark, sediou na manhã desta segunda-feira, 28, a primeira reunião do comitê técnico das regiões Metropolitana e Litoral Norte do Inova RS. Coordenado pela diretora de Inovação da Universidade Feevale, Daiana de Leonço Monzon, o comitê reuniu representantes da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Estado e de instituições de ensino, que definiram a metodologia e também como vai ocorrer o mapeamento do ecossistema de inovação dessas regiões para, posteriormente, encaminhar o material para validação do comitê estratégico.
Os comitês estratégico e técnico do Inova RS nas regiões Metropolitana e Litoral Norte do Inova RS foram formalizados neste mês pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Estado. O reitor da Feevale, Cleber Prodanov, foi escolhido para coordenar o comitê estratégico, composto por lideranças representativas de suas áreas de atuação na quádrupla hélice. Já a diretora de Inovação, Daiana de Leonço Monzon, passou a coordenar o comitê técnico, formado por pessoas reconhecidas por sua capacidade técnica na área de gestão, inovação, planejamento e projeto.
Segundo Daiana, esta primeira reunião serviu para as pessoas conhecerem um pouco mais do Inova RS e da metodologia a ser adotada no trabalho. O próximo encontro está previsto para 8 de novembro, às 14h, no Sebrae, em Porto Alegre, quando o comitê técnico começará a operar.
O comitê está bem estruturado e as pessoas querem muito participar e fazer com que as coisas saiam do papel e se transformem em atividades, onde deveremos, com o apoio do governo do Estado, colher bons frutos num futuro próximo”, afirma.
Sobre o Inova RS
O Rio Grande do Sul é o quinto Estado brasileiro mais inovador e o quarto colocado em competitividade global em setores tecnológicos, conforme o Índice Fiec de Inovação dos Estados de 2018. O Inova RS pretende estimular o investimento em inovação tecnológica para potencializar o crescimento do Estado e para torná-lo um lugar capaz de gerar, reter e atrair empreendedores, negócios e investimentos intensivos em conhecimento. A ideia é que, até 2030, o Estado seja referência global em inovação como estratégia de desenvolvimento local.
O Inova RS visa, assim, incluir o Rio Grande do Sul no mapa global da inovação a partir da construção de parcerias estratégicas entre a sociedade civil organizada, setores empresarial, acadêmico e governamental, em oito regiões representativas do Estado: Metropolitana e Litoral Norte; Sul; Fronteira Oeste e Campanha; Central; Noroeste e Missões; Produção e Norte; Serra e Hortênsias; e Região dos Vales.
O programa propõe a construção de uma agenda comum entre os atores dos ecossistemas de inovação, que articule projetos voltados ao desenvolvimento econômico e social dessas regiões. A intenção é estimular o investimento em inovação tecnológica para potencializar o crescimento do Estado e para torná-lo um lugar capaz de gerar, reter e atrair empreendedores, negócios e investimentos intensivos em conhecimento.
Desenvolvido pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Estado, em parceria com representantes da quádrupla hélice da inovação de diferentes regiões do Rio Grande do Sul, o Inova RS teve sua metodologia inspirada em projetos já existentes no Brasil e em outros países, os quais apresentaram resultados positivos quanto ao desenvolvimento econômico e social das regiões onde estão inseridos. Entre os seus objetivos estão:
- Conectar o Rio Grande do Sul para que seja referência global em inovação como estratégia de desenvolvimento local;
- Fomentar a nova economia e promover a inovação em setores tradicionais;
- Criar um ambiente de negócios mais ágil no Estado;
- Impulsionar a articulação regional e a participação social nesse movimento, por meio de novas políticas públicas inovadoras;
- Fortalecer o desenvolvimento regional alinhado às políticas públicas e atividades empreendedoras mais vocacionadas em cada região do Estado;
- Aumentar a capacidade de investimento do Estado;
- Qualificar o aprendizado para a nova economia.