14/03/2019 - Atualizado 16h34min
Representantes da Hamk entregaram laminados poliméricos que ficaram expostos em seu país, para comparação com similares na Feevale
Nesta quarta-feira, Kati Heikkinen, Maria Lassila-Merisalo e Sinikka Luokkanen, representantes da Häme University of Applied Sciences (Hamk), na Finlândia, que estão essa semana em visita à Universidade Feevale, fizeram a entrega de amostras de uma pesquisa em conjunto entre as duas instituições de ensino. Desenvolvidas na Feevale e submetidas ao intemperismo no país nórdico por três anos, as amostragens são frutos do estudo Avaliação do intemperismo natural em plásticos pós-consumo reciclados. Materiais similares - constituídos de laminado polimérico (7% resíduos + 93% matriz) – também foram testados na Feevale, durante o mesmo período de tempo.
De acordo com a coordenadora do estudo na Feevale, professora Vanusca Dalosto Jahno, do programa de pós-graduação em Tecnologia de Materiais e Processos Industriais, agora os materiais, que ficaram expostos ao sol, chuva e neve na Finlândia, serão analisados para verificação do impacto do meio ambiente na sua durabilidade. O intemperismo natural se refere à exposição ambiental de materiais cujo intuito é verificar o nível de degradação perante a radiação, a temperatura, a umidade e a sazonalidade. Resultados preliminares evidenciaram que, com três anos de exposição, a degradação foi mais acentuada nas amostras expostas na Feevale, em comparação às expostas na Hamk. “Visualmente, já se pode ver grandes diferenças”, diz Vanusca.
Na foto, da esquerda para a direita: Paula Cundari (diretora de Relações Internacionais e Institucionais da Feevale), Kati Heikkinen (diretora de Relações Internacionais da Hamk), Vanusca Jahno (pesquisadora da Feevale), Maria Lassila-Merisalo (diretora de Comunicações Estratégicas da Hamk) e Sinikka Luokkanen (gerente de Serviços de Informação)