Nesta quinta-feira, 30, em encontro online, doutorandas em Processos e Manifestações Culturais apresentarão suas experiências com educação antidiscriminatória
Caroline Willig, Sofia Robin e Malu Meinhardt
Um grupo de doutorandas do Programa de Pós-Graduação em Processos e Manifestações Culturais, da Universidade Feevale, ministrará uma aula online para a Universidad Pedagógica Nacional, do México, nesta quinta-feira, 30. Caroline Willig, Malu Meinhart e Sofia Robin, integrantes do grupo de pesquisa Criança na Mídia: núcleo de pesquisa em comunicação, educação e cultura, apresentarão um relato de experiência sobre a formação Violências em pauta, aplicada este ano por meio do convênio Educação Antidiscriminatória – parceria que a Feevale mantém com a Prefeitura de Novo Hamburgo.
A convite da professora Ruth Belinda Bustos Córdova, as pesquisadoras conversarão com estudantes da disciplina de Investigación Educativa, da licenciatura em Pedagogia da UPN, visando à aproximação entre os grupos de pesquisa de ambas as instituições. Um dos focos da aula, que também contará com participação da professora Saraí Schmidt, que coordena o Criança na Mídia, será a pesquisa de doutorado de Caroline, que aborda a relação entre as infâncias e as violências nas culturas, na mídia e no território escolar, com enfoque na dignidade menstrual e formação docente. De acordo com Saraí, essa ideia de internacionalizar o debate acadêmico tem como objetivo “ampliar e complexificar as discussões acerca da formação docente, educação antidiscriminatória, interculturalidade e interseccionalidade”.
Saiba mais
Por meio do convênio Educação Antidiscriminatória, pesquisadores da Feevale compartilham seus estudos e oferecem elementos para a sensibilização de professores e gestores no que diz respeito à educação antidiscriminatória. Liderado pelo grupo de pesquisa Criança na Mídia, o acordo objetiva formar profissionais da rede pública para que sejam agentes de combate ao preconceito e às violências no território escolar. No ano passado, 89 diretores de escolas municipais participaram de uma formação continuada sobre temas como gênero e sexualidade na escola, violência contra crianças e adolescentes na mídia, dignidade menstrual, visibilidade lésbica e masculinidades. Neste ano, cerca de 30 professores, gestores de escolas, agentes de segurança, assistentes sociais, conselheiros tutelares e jornalistas participaram da formação Violências em pauta, em que analisaram e debateram as diferentes camadas de violência que perpassam o cotidiano coletivo, refletindo sobre a proteção das infâncias.