Transformação digital começa pela cultura da empresa, diz CEO da 4All
A melhor forma de se adaptar ao mundo digital é quando a cultura é digital. A afirmação é de José Renato Hopf, CEO da empresa de soluções digitais 4All, que falou nesta quinta-feira, 29, no Prato Principal On-line da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha. O evento, que teve como tema a era dos ecossistemas digitais, conta com o apoio máster da Universidade Feevale.
Segundo Hopf, quem quer ser digital deve começar ajustando a cultura da empresa, que, para ser ágil, como exige a nova realidade dos negócios, precisa ter métodos, metas e atividade criativa, mas também respeito às pessoas, à sociedade, aos clientes e ao meio ambiente.
A revolução digital é um processo que oferece possibilidades até mesmo para os pequenos negócios que souberem utilizar seu capital humano e as tecnologias disponíveis, com custos inferiores aos que eram praticados há alguns anos, para realizar a sua transformação”, destacou.
O que está por trás dessas mudanças, conforme o palestrante, é a rápida digitalização das pessoas, acelerada pela pandemia. Ele salientou que os ecossistemas são movimentos mais locais e comerciais que também se valem da eficiência logística para ampliar as operações. Exemplo é o setor de food service, que se digitalizou rapidamente durante a pandemia para atender à alta demanda dos consumidores brasileiros. Cerca de 250 mil bares e restaurantes, em todo o Brasil, aderiram aos pedidos on-line, seja delivery ou take away, criando ecossistemas digitais que continuarão operando após a pandemia. Antes dela, 1,1 milhão de estabelecimentos já ofereciam esses serviços no país. Em breve, o número deve chegar a 1,5 milhão.