Programa de intervenção neuropsicológica e educativa será a aplicado em estudantes do Ensino Fundamental da Escola de Aplicação Feevale
O projeto Intervenção Neuropsicológica no Contexto Escolar (Prince), desenvolvido pela Universidade Feevale, iniciará, neste mês de abril, a implementação de um programa de intervenção de neuropsicologia educativa. Ele será aplicado na Escola de Aplicação Feevale, com os estudantes do 1º e 2º ciclo do Ensino Fundamental. O objetivo é estimular e aperfeiçoar as habilidades cognitivas e de regulação emocional das crianças com idades entre 9 e 11 anos.
A professora Caroline de Oliveira Cardoso, do curso de Psicologia da Feevale e líder do projeto Prince, é a responsável pela implementação do projeto. Conforme Caroline, o programa parte de duas propostas, desenvolvidas por ela e cientificamente comprovadas: o Programa de Estimulação Neuropsicológica da Cognição em Escolares (PENcE) e o Programa de Regulação Emocional (RePENcE).
Caroline conta que o processo para a implementação do programa começou no ano passado, quando os professores da Escola receberam uma formação, conduzida pela equipe do Prince, em neuropsicologia escolar. De acordo com a professora, a iniciativa possibilitou a qualificação dos docentes para a aplicação da intervenção, que acontecerá até o mês de outubro.
As atividades serão conduzidas pelos professores dos estudantes, com auxílio de um membro da equipe do projeto. Elas serão realizadas durante o período escolar, uma vez por semana, com duração de 90 minutos”, explica. “Serão aplicadas atividades lúdicas, como brincadeiras e jogos, que irão trabalhar ações de planejamento, controle inibitório, memória, atenção e de regulação emocional, potencializando essas habilidades das crianças por meio da diversão”, complementa.
Para a docente, realizar este trabalho dentro do ambiente escolar possibilitará uma repercussão positiva, de curto a longo prazo, na vida das crianças atendidas. “É uma janela de oportunidades que beneficiará muito além do processo de ensino-aprendizagem, com implicações no rendimento escolar e impactos positivos no desenvolvimento infantil dos participantes”, afirma. “Aos professores, proporcionará maior conhecimento sobre o tema, com a aplicação de estratégias advindas da neuropsicologia e no ensino de estratégias de forma explícita”, finaliza.