Objetivo do evento é ajudar no tratamento de Lívia Teles, que possui Atrofia Muscular Espinhal
A fim de promover uma causa social e proporcionar momentos de diversão às pessoas que estão em isolamento social em função da pandemia do novo coronavírus, um grupo de acadêmicos da Universidade Feevale propôs a Gincana Isolados. Estudantes da disciplina de Eventos e Produção Cultural e Social, dos cursos de Eventos, Jornalismo e Relações Públicas, orientados pelo professor Samyr Paz, criaram uma gincana on-line. A proposta é uma disputa entre amigos, que receberão e realizarão tarefas e desafios sem precisar sair de casa, com o objetivo de arrecadar doações para a pequena Lívia Teles, que possui Atrofia Muscular Espinhal (AME) Tipo 1.
Entre os dias 22 e 24 de maio, os participantes estarão envolvidos em atividades divertidas, que estimulam a criatividade e a competição saudável entre amigos. Será um fim de semana imerso em cozinhar, dançar, fotografar e sorrir. O valor para a inscrição da gincana será de R$ 5,00 (valor mínimo proposto, mas serão aceitas contribuições maiores), o qual deverá ser depositado diretamente na conta oficial de Lívia Teles (@liviatls). A inscrição na gincana só será validada após o envio do comprovante de doação do valor para a conta destinada ao tratamento de Lívia.
As inscrições podem ser feitas, até o dia 20, no Instagram da gincana: @isoladosagincana, endereço em que, também, pode ser consultado o regulamento. Os resultados serão divulgados no domingo, dia 24.
Gincana do bem
O evento tem o objetivo de arrecadar doações para Lívia Teles, nascida em 23 de outubro de 2018 e diagnosticada, aos quatro meses de idade, com Atrofia Muscular Espinhal (AME) Tipo 1, uns dos tipos mais agressivos dessa doença genética degenerativa. Sua família buscou inúmeros tratamentos e terapias, até que, em 2019 foi aprovado nos, Estados Unidos, o Zolgensma. O medicamento, que pode curar a doença em uma única aplicação, ainda não foi aprovado no Brasil e, por isso, não pode ser requisitado via judicial ou mesmo comprado em território nacional. A única opção, no momento, é sua compra e aplicação nos EUA. Para isso, a família tem realizado campanhas e vaquinhas on-line, uma vez que o medicamento é muito caro (R$ 9 milhões).