Professora da Universidade Feevale, Cristine Kassick, dá dicas do que não pode faltar para quem quer se destacar na rede
Com mais de 774 milhões de usuários em mais de 200 países, o LinkedIn é uma rede que conecta profissionais em todo o mundo. Lançado oficialmente em maio de 2003, hoje o LinkedIn pertence à Microsoft e agrega uma multiplataforma de serviços, conteúdos e soluções na nuvem. Por seu propósito, já se percebe que essa não é uma rede apenas para relacionamentos, mas, também, para networking. Então, como criar um bom perfil no LinkedIn?
Conforme a professora do curso de Psicologia, Cristine Kassick, para montar um perfil no LinkedIn, em primeiro lugar, o profissional precisa ter em mente qual o objetivo que ele tem ao manter essa rede. “Essa plataforma não é uma rede ‘social’, portanto, recomenda-se que conteúdos e comentários pessoais sejam evitados. Esse ambiente é pensado para relacionamentos de negócios e profissionais. Portanto, o que deve ser ressaltado ali são as características e experiências profissionais do usuário”, destaca. A professora recomenda, ainda, que opiniões e assuntos polêmicos sejam evitados.
Confira o que não pode faltar em um bom perfil no LinkedIn:
- Experiências profissionais: principais atividades e responsabilidades nas empresas pelas quais o profissional passou
- Instituições de ensino e cursos mais relevantes
- Escolha uma boa foto e um bom plano de fundo; o resumo das qualificações que aparece junto ao nome do usuário também é importante
- Peça recomendações de ex-colegas, líderes, professores: há um espaço específico para isso e esses comentários sempre são bem-vindos
- Mantenha os dados atualizados e seja ativo nas postagens: responda às mensagens recebidas, comente as postagens que julgar interessantes, solicite e aceite convites e envie uma mensagem ao novo convidado se apresentando e iniciando uma conversa, quando possível
- Publique conteúdos pertinentes à sua área de atuação
Resumo: seja ativo no LinkedIn!
Cristine avalia que o LinkedIn tem se mostrado uma boa ferramenta de relacionamento profissional e, para os recrutadores e selecionadores de empresas e consultorias, buscar candidatos nessa rede é uma fonte de recrutamento importante. “Além disso, possibilita ao profissional que apresente seu trabalho. Tenho acompanhado alguns profissionais que relatam que essa postura mais ativa na rede lhes trouxe possibilidades de projetos e negócios e aproximou de outros profissionais de interesse”, relata. A professora lembra, no entanto, que a rede é apenas uma ferramenta de relacionamento, que ajuda a realizar um primeiro contato e despertar a curiosidade de outros profissionais ou empresas. “A vida profissional se dá fora da rede, no dia a dia, na ação e na prática”, conclui.