Estudo sobre a qualidade do ar e seus impactos na saúde levam doutoranda da Feevale a Portugal | Universidade Feevale

Estudo sobre a qualidade do ar e seus impactos na saúde leva doutoranda da Feevale a Portugal

Novas metodologias desenvolvidas na Europa serão aplicadas em pesquisas na Universidade Feevale

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A qualidade do ar e seus impactos na saúde humana foram objeto do estágio da doutoranda da Universidade Feevale em Qualidade Ambiental, Ana Carolina de Quadros Duarte, na Universidade de Aveiro, Portugal.

As novas metodologias usadas na pesquisa serão aplicas nos estudos do Programa em Qualidade Ambiental na Feevale. "Durante os seis meses do doutorado-sanduíche em Portugal, busquei desenvolver uma metodologia inovadora que ainda não era aplicada na Instituição: a análise do Potencial Oxidativo (PO) do material particulado atmosférico", diz ela, ao ressaltar que essa técnica é essencial para avaliar os efeitos tóxicos da poluição do ar, já que o PO varia de acordo com a composição, a origem (como tráfego, indústrias e queimadas) e as características físico-químicas do material particulado.

Segundo a pesquisadora, estudos já demonstraram que altos valores de PO estão associados a um risco aumentado de doenças respiratórias e cardiovasculares, o que torna essa métrica um importante indicador para políticas públicas voltadas à qualidade do ar e à saúde da população. "Levei amostras de ar coletadas na cidade de Novo Hamburgo para serem analisadas com essa metodologia, além de participar de outras análises em parceria com a Universidade de Aveiro. A metodologia segue protocolo com técnicas manuais e posteriormente a leitura dos resultados é feita em equipamento chamado espectrofotômetro", acrescenta Ana Carolina, que é biomédica.

Ela explica que o potencial oxidativo, analisado em amostras de filtros onde o ar foi coletado, é uma forma de medir o quanto a poluição do ar pode ser agressiva para o organismo humano. Ele mostra se as partículas presentes no ar têm capacidade de causar danos, aumentando o risco de doenças respiratórias e cardiovasculares. "Aprendemos dois métodos principais: ensaios com ácido ascórbico (AA), que mede o quanto de vitamina C essas partículas conseguem consumir, e o ensaio com ditiotreitol (DTT), que mostra se elas conseguem formar substâncias que fazem mal à saúde", comenta.

Essa técnica, de acordo com a doutoranda, ainda não era usada na Universidade Feevale devido à sua alta sensibilidade e variação significativa dos protocolos entre os diferentes centros de pesquisa. Por isso, busca-se aprender o mesmo protocolo das universidades da Europa, como a Universidade de Aveiro (Portugal) e a Miguel Hernández de Elche (Espanha), que já trabalham com esses métodos. "A vivência no exterior proporcionou uma rica troca científica e cultural, permitindo o contato com pesquisadores de diferentes nacionalidades e o fortalecimento de parcerias internacionais e nacionais.

Os conhecimentos e conexões estabelecidos nesse período certamente contribuirão para o fortalecimento da produção científica na área ambiental e de qualidade do ar da Universidade Feevale”, conclui Ana Carolina.

 

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