Entre setembro e outubro, grupo de adolescentes participou de um programa de intercâmbio na Escuela Nueva Lengua, em Cartagena
Após duas semanas de imersão na cultura colombiana e na língua espanhola, os estudantes Klaus Bohnenberger Schmidt, Thayla Piazer, Lívia Cristina Beck Piber, Maria Livia Correa dos Reis e Leonardo Follmann Baldauf, da Escola de Aplicação Feevale, compartilharam um pouco de suas experiências. Nesta quarta-feira, 23, os jovens, que participaram de um programa de intercâmbio na Escuela Nueva Lengua, em Cartagena, prepararam pratos típicos do local e relataram o que aprenderam no período.
Os estudantes foram para a Colômbia por meio de uma parceria entre a Escola e a agência Experimento Intercâmbio. Lá, eles tiveram aulas intensivas de espanhol e participaram de passeios turísticos e atividades culturais, como oficinas de culinária e de dança.
Participaram do encontro, além dos estudantes, seus pais, a diretora de Relações Internacionais e Institucionais da Universidade Feevale, Paula Casari Cundari; a diretora da Escola de Aplicação, Janine Vieira; a coordenadora pedagógica Janaina Regra; e a professora Grasielle Wazlawick, que acompanhou os adolescentes na viagem.
Paula agradeceu a confiança das famílias na Instituição e lembrou que tanto a Universidade quanto a Escola de Aplicação são ambientes internacionalizados. “Nós formamos o aluno para que ocupe o espaço que ele quiser no mundo, e para isso ele precisa desenvolver inteligências, fazer conexões e se sentir seguro em outros contextos culturais”, afirmou. Aos 16 anos, a estudante Thayla Piazer lembra que foi na Escola de Aplicação a primeira interação que teve com a língua espanhola. Ela acredita que o idioma é tão importante quanto qualquer outro, apesar de não ser tão valorizado, e que a experiência internacional será um diferencial no futuro. “As pessoas foram bem receptivas e queriam saber sobre o Brasil. Isso foi bom para a gente, porque se fosse diferente, talvez ficássemos retraídos”, relatou.
Para a professora Grasielle, o período foi de transformação. “Eu pude ver o desenvolvimento deles desde o primeiro dia. E da primeira para a segunda semana, muita coisa mudou. Eles aprenderam habilidades diversas, para além da língua e de questões culturais, como organização pessoal, responsabilidade e administração do dinheiro”, apontou.
Por fim, os estudantes compartilharam um pouco da cultura colombiana por meio da gastronomia, preparando os pratos típicos papa rellena (tipo de croquete feito com massa de batata recheada com carne e temperos), limonada de coco (combinação do suco de limão com leite de coco) e patacones (banana verde frita).