Evento reuniu educadores em Campo Bom
Maria Cristina Bohnenberger, pró-reitora de Ensino da Feevale, falou sobre ensino profissional. Crédito: Vandré Brancão/GES
A terceira edição do Fórum Ser Educação debateu o futuro do ensino em meio às transformações geracionais e tecnológicas. O evento - capitaneado pelo Grupo Sinos e entidades parceiras - ocorreu na tarde desta quarta-feira, 9, no Teatro do CEI, em Campo Bom, e reuniu mais de 200 profissionais da área.
Durante quatro horas, o público participou de uma imersão sobre a educação do futuro, com um olhar especial para os temas da inovação, ensino profissional e inclusão — que integram os três pilares da 5ª edição do projeto Ser Educação.
Responsável pela palestra magna desta edição, Dado Schneider falou sobre o que se pode fazer, hoje, pelo futuro da educação. Para o doutor em Comunicação, entender a mudança geracional e como se conectar com as novas gerações é fundamental para alcançar sucesso no ensino. Ele explicou que o professor precisa conhecer a linguagem dos seus alunos, a forma como se relaciona e os meios (canais) que se informam e se comunicam. “Mas uma coisa nunca muda: uma boa aula. Nada supera uma baita aula. Afinal, como já diziam: não existe matéria chata, existe professor chato”, provocou.
Responsável por falar sobre inovação, o professor Émerson Reis, do Senac Novo Hamburgo, lembrou que a inteligência pode ser artificial, mas o professor não. “Uma sala de aula humanizada é um lugar extremamente inovador”, avaliou. Na mesma linha, a pró-reitora de Ensino da Universidade Feevale, Maria Cristina Bohnenberger, destacou que a sala de aula do futuro precisa ser um ecossistema de aprendizagem. “A tecnologia entra como auxiliar do processo educacional”, afirmou. Ao levantar a bandeira da formação mais coerente, a professora ressaltou a importância de um ecossistema de aprendizagem que favoreça o conhecimento e as trocas entre professores e alunos. Como case, ela detalhou os avanços conquistados pela Escola de Aplicação Feevale.
Responsável por falar sobre inclusão e diversidade, a mestre em História Bruna dos Santos fez uma reflexão sobre como o ambiente escolar pode ser mais inclusivo e diverso. “Nosso papel é olhar e ouvir com carinho as nossas crianças, tendo elas laudo ou não”, enfatizou.