UFRGS, Unisinos, Feevale e PUCRS estão envolvidas em rede colaborativa
O projeto Rede colaborativa para o desenvolvimento de ventiladores para o tratamento da Covid-19 foi selecionado no edital de apoio ao enfrentamento da doença, da Secretaria Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT). A iniciativa foi desenvolvida em parceria entre UFRGS, Unisinos, Feevale e PUCRS, no contexto dos seus parques tecnológicos, respectivamente Parque Zenit, Tecnosinos, Feevale Techpark e Tecnopuc. O objetivo é construir soluções tecnológicas de maneira colaborativa, otimizando o desenvolvimento a partir de recursos existentes em cada uma das instituições.
Segundo o secretário da SICT, Luís Lamb, o propósito do edital foi promover e fomentar soluções tecnológicas inovadoras para o desenvolvimento de produtos, serviços e/ou processos que auxiliem no combate à pandemia, baseados em tecnologias ofertadas nos ambientes de inovação estaduais das oito regiões do programa Inova RS.
A iniciativa propõe a construção de uma agenda comum entre os atores dos ecossistemas de inovação em várias regiões do Rio Grande do Sul”, explica Lamb. As quatro universidades integram o Comitê da Região Metropolitana e Litoral Norte no contexto do Inova RS.
As universidades que compõem o projeto propõem um consórcio para acelerar esforços e gerar sinergias para a avaliação e o desenvolvimento de soluções simplificadas para respiradores. A união de esforços permite que sejam agregadas as competências das equipes de pesquisa, das startups e dos gestores das quatro instituições.
De acordo com a diretora de Inovação da Universidade Feevale e coordenadora técnica do Comitê da Região Metropolitana e Litoral Norte do Inova RS, Daiana de Leonço Monzon, a junção das quatro universidades fará com que cada uma leve a sua expertise para dentro do projeto e, juntas, trabalhem em prol de um grande objetivo.
Acreditamos que o desenvolvimento de ventiladores, que é uma forte demanda em função da pandemia, contribuirá muito para o tratamento da Covid-19. Para nós, da Feevale, é uma satisfação poder atuar em rede com as demais instituições e pensar em soluções reais para esse problema que estamos vivendo”, salienta Daiana.
A diretora do Tecnosinos, Susana Kakuta, destaca: “Considero muito importante a resposta de nossas universidades em colocar a inovação, de forma consorciada, na busca de soluções tecnológicas para suporte à qualidade de vida e combate à Covid-19. Com isso, demonstramos que juntos somos complementares e mais influentes, fazendo a inovação acontecer”.
A vice-diretora da Escola de Engenharia UFRGS, Carla Ten Caten, frisa que o ganho da parceria vai muito além do valor financeiro. “Compartilharemos os laboratórios de referência de cada instituição e ainda nossos melhores talentos e conhecimentos intensivos. O potencial desse trabalho conjunto, em termos de desenvolvimento tecnológico e de transferência de tecnologia, será decisivo no auxílio aos profissionais da saúde. São as universidades mostrando o seu valor para a sociedade”, afirma Carla.
O diretor do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da PUCRS - Ideia, Eduardo Giugliani, também reforça que o mais relevante, além do enfrentamento da epidemia, é a atuação em rede entre as quatro universidades com um valor agregado inestimável. “Todas as instituições trabalharão de forma colaborativa, utilizando redes de compartilhamentos de ativos físicos e intangíveis, no sentido de desenvolver vários projetos que possuam uma relação orgânica entre si. Seja de protótipos de ventiladores pulmonares, seja de produção de componentes com elevada nacionalização”, destaca Giugliani.
Surgimento da rede colaborativa
Devido à grande mobilização do setor acadêmico da região metropolitana em combater a Covid-19, surge a Rede Colaborativa. As instituições de ensino desenvolveram inúmeras ações voltadas para a produção de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), usando tecnologia 3D. Também desenvolveram soluções para o desenvolvimento de ventiladores; para o estudo de formas de desinfecção e higienização; para a qualificação, certificação e produção de EPIs têxteis; para a viabilização de testes clínicos de detecção de contaminados; para o suporte a pequenas empresas e para ações de apoio a comunidades vulneráveis, entre outras.
Uma iniciativa considerada prioritária desde o início da pandemia envolve a geração de ventiladores (respiradores), equipamento fundamental no tratamento de casos graves da Covid-19, que estão sob forte demanda no mercado nacional e internacional, dificultando as aquisições dos fabricantes tradicionais. A Rede busca atenuar essa escassez e gerar equipamentos que pelo menos possam dar suporte adicional, liberando os mais complexos para a linha de frente de tratamentos, estudos sobre diversos modelos foram iniciados em um grande número de instituições acadêmicas ao redor do mundo, incluindo neste contexto o Brasil e o Rio Grande do Sul.
Confira os focos prioritários do projeto:
-Aceleração de desenvolvimento e validação de soluções de ventiladores de baixa e média complexidade, com nível de controle de modos de respiração que possa viabilizar seus usos de forma subsidiária aos equipamentos de alta complexidade na linha de frente de Unidades de Terapia Intensivo (UTIs);
-Validação de modelos de baixa complexidade e sistematização da produção de insumos (válvulas de duplicação), que possam viabilizar apoio adicional a pacientes com problemas menos graves ou em fases menos críticas de tratamento.
UFRGS, Unisinos, Feevale e PUCRS estão envolvidas em rede colaborativa
O projeto Rede colaborativa para o desenvolvimento de ventiladores para o tratamento da Covid-19 foi selecionado no edital de apoio ao enfrentamento da doença, da Secretaria Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT). A iniciativa foi desenvolvida em parceria entre UFRGS, Unisinos, Feevale e PUCRS, no contexto dos seus parques tecnológicos, respectivamente Parque Zenit, Tecnosinos, Feevale Techpark e Tecnopuc. O objetivo é construir soluções tecnológicas de maneira colaborativa, otimizando o desenvolvimento a partir de recursos existentes em cada uma das instituições.
Segundo o secretário da SICT, Luís Lamb, o propósito do edital foi promover e fomentar soluções tecnológicas inovadoras para o desenvolvimento de produtos, serviços e/ou processos que auxiliem no combate à pandemia, baseados em tecnologias ofertadas nos ambientes de inovação estaduais das oito regiões do programa Inova RS.
A iniciativa propõe a construção de uma agenda comum entre os atores dos ecossistemas de inovação em várias regiões do Rio Grande do Sul”, explica Lamb. As quatro universidades integram o Comitê da Região Metropolitana e Litoral Norte no contexto do Inova RS.
As universidades que compõem o projeto propõem um consórcio para acelerar esforços e gerar sinergias para a avaliação e o desenvolvimento de soluções simplificadas para respiradores. A união de esforços permite que sejam agregadas as competências das equipes de pesquisa, das startups e dos gestores das quatro instituições.
De acordo com a diretora de Inovação da Universidade Feevale e coordenadora técnica do Comitê da Região Metropolitana e Litoral Norte do Inova RS, Daiana de Leonço Monzon, a junção das quatro universidades fará com que cada uma leve a sua expertise para dentro do projeto e, juntas, trabalhem em prol de um grande objetivo.
Acreditamos que o desenvolvimento de ventiladores, que é uma forte demanda em função da pandemia, contribuirá muito para o tratamento da Covid-19. Para nós, da Feevale, é uma satisfação poder atuar em rede com as demais instituições e pensar em soluções reais para esse problema que estamos vivendo”, salienta Daiana.
A diretora do Tecnosinos, Susana Kakuta, destaca: “Considero muito importante a resposta de nossas universidades em colocar a inovação, de forma consorciada, na busca de soluções tecnológicas para suporte à qualidade de vida e combate à Covid-19. Com isso, demonstramos que juntos somos complementares e mais influentes, fazendo a inovação acontecer”.
A vice-diretora da Escola de Engenharia UFRGS, Carla Ten Caten, frisa que o ganho da parceria vai muito além do valor financeiro. “Compartilharemos os laboratórios de referência de cada instituição e ainda nossos melhores talentos e conhecimentos intensivos. O potencial desse trabalho conjunto, em termos de desenvolvimento tecnológico e de transferência de tecnologia, será decisivo no auxílio aos profissionais da saúde. São as universidades mostrando o seu valor para a sociedade”, afirma Carla.
O diretor do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da PUCRS - Ideia, Eduardo Giugliani, também reforça que o mais relevante, além do enfrentamento da epidemia, é a atuação em rede entre as quatro universidades com um valor agregado inestimável. “Todas as instituições trabalharão de forma colaborativa, utilizando redes de compartilhamentos de ativos físicos e intangíveis, no sentido de desenvolver vários projetos que possuam uma relação orgânica entre si. Seja de protótipos de ventiladores pulmonares, seja de produção de componentes com elevada nacionalização”, destaca Giugliani.
Surgimento da rede colaborativa
Devido à grande mobilização do setor acadêmico da região metropolitana em combater a Covid-19, surge a Rede Colaborativa. As instituições de ensino desenvolveram inúmeras ações voltadas para a produção de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), usando tecnologia 3D. Também desenvolveram soluções para o desenvolvimento de ventiladores; para o estudo de formas de desinfecção e higienização; para a qualificação, certificação e produção de EPIs têxteis; para a viabilização de testes clínicos de detecção de contaminados; para o suporte a pequenas empresas e para ações de apoio a comunidades vulneráveis, entre outras.
Uma iniciativa considerada prioritária desde o início da pandemia envolve a geração de ventiladores (respiradores), equipamento fundamental no tratamento de casos graves da Covid-19, que estão sob forte demanda no mercado nacional e internacional, dificultando as aquisições dos fabricantes tradicionais. A Rede busca atenuar essa escassez e gerar equipamentos que pelo menos possam dar suporte adicional, liberando os mais complexos para a linha de frente de tratamentos, estudos sobre diversos modelos foram iniciados em um grande número de instituições acadêmicas ao redor do mundo, incluindo neste contexto o Brasil e o Rio Grande do Sul.
Confira os focos prioritários do projeto:
-Aceleração de desenvolvimento e validação de soluções de ventiladores de baixa e média complexidade, com nível de controle de modos de respiração que possa viabilizar seus usos de forma subsidiária aos equipamentos de alta complexidade na linha de frente de Unidades de Terapia Intensivo (UTIs);
-Validação de modelos de baixa complexidade e sistematização da produção de insumos (válvulas de duplicação), que possam viabilizar apoio adicional a pacientes com problemas menos graves ou em fases menos críticas de tratamento.