Empresa trará soluções inovadoras para tratamento e transporte de sementes no mercado da América do Latina
A unidade de Campo Bom do Feevale Techpark passa a contar, a partir desse mês, com uma filial da KSi do Brasil, que terá o objetivo de desenvolver, comercializar, assessorar e prestar assistência técnica na área de soluções tecnológicas para tratamento e transporte de sementes no mercado da América do Latina. A iniciativa é da Agrisoltec, empresa já residente do parque, focada no desenvolvimento e busca de soluções tecnológicas nacionais e importados para a agroindústria. A KSi do Brasil está instalada na sala 104 do prédio 02 do Feevale Techpark (Av. Edgar Hoffmeister, 600, Zona Industrial Norte).
De acordo com Neri Prestes Batu, sócio-proprietário da Agrisoltec, que agora é sócia da KSi do Brasil, ter uma filial no país traz uma tecnologia que é líder nos Estados Unidos e no Canadá em máquinas para tratamento e transporte de sementes, com um mercado carente de tais tecnologias. A tecnologia de transporte de sementes atualmente usada no Brasil é predominantemente por helicoides e por canecas, que são bastante limitadas quando comparado com o transporte por esteira, que pode transportar até 50 toneladas por hora, em um ângulo de até 40 graus, com um índice de dano mecânico na semente de, aproximadamente, zero”, explica Batu.
O que diz Neri Prestes Batu, sócio da KSi do Brasil:
Como a empresa espera interagir com o ecossistema de inovação do parque?
Inicialmente, nossa estratégia para 2019-2020 e 2021 será importar as máquinas de tratamento de sementes e sistema de transportes por esteiras. A partir de 2020 já deveremos começar o processo de nacionalização de peças para que os produtos, hoje fabricados nos EUA, sejam produzidos no Brasil. A parte de desenvolvimento de tecnologia continuará nos EUA. A KSi do Brasil agora terá somente um escritório, mas nosso projeto para o futuro é construir uma indústria de manufatura no Feevale Techpark ou na região.
Quais são os próximos passos?
O primeiro passo é compreender o nosso mercado, adaptar as tecnologias às necessidades locais, divulgar essa tecnologia de ponta que estamos trazendo e comercializar as máquinas de tratamento de sementes (já temos duas no Brasil) e os sistemas de transporte de sementes por esteiras. O segundo é fazer o processo de nacionalização para produção no Brasil da parte metalmecânica. O terceiro será obter um terreno, construir ou comprar algo pronto e produzir os equipamentos no Brasil para serem comercializados na América do Latina.
Como está sendo o trabalho da Agrisoltec e qual será sua relação com a KSi do Brasil?
Há uma grande sinergia entre as duas, considerando que a Agrisoltec desenvolve e distribui soluções para a agroindústria, tem sedes em três Estados e mais de 500 clientes no território nacional. Destaca-se, no nosso portfólio, a distribuição das esteiras Raptor, produzidas pela WCCO, nos EUA. Atualmente, estamos estabelecendo uma rede de credenciados para distribuir a mais nova solução própria da Agrisoltec, o kit Top Draper (www.topdraper.com.br), com interessados na América do Sul, África do Sul e EUA. Desde a nossa chegada ao Feevale Techpark, trabalhamos muito para trazer ao Brasil tecnologias de ponta para o agronegócio e, por meio do parque, encurtar a distância entre as tecnologias mais avançadas e a disponibilidade para o uso no agronegócio do Brasil. Nosso objetivo é sermos a vanguarda dessas tecnologias aqui no Brasil. A KSi do Brasil fortalece a Agrisoltec, que com o seu know-how de mercado, potencializa a nova tecnologia que estamos trazendo.