Números de emprego e desemprego no país demonstram que não há falta de oportunidades para os que possuem formação
Os dados de emprego e desemprego evidenciam, nestes primeiros meses de 2022, que, para quem possui qualificação, formação e as habilidades e conhecimentos para as demandas do trabalho no século XXI, não há falta de oportunidades. Para quem não tem, é necessário um olhar especial da sociedade como um todo, a união de esforços e a motivação individual para vencer as barreiras e resgatar sua trabalhabilidade.
O período de pandemia de Covid-19 agravou a situação de emprego para quem não possui qualificação. Embora os dados de emprego e desemprego demonstrem com clareza a criação de novas vagas entre janeiro de 2020 e dezembro de 2021, um grupo acumulou perdas muito consideráveis. Quem não possui ensino médio completo, no Brasil, viu extinguirem-se 183 mil postos de trabalho, obrigando a migração para a informalidade (trabalho sem carteira assinada) ou o subemprego (os conhecidos “bicos”).*
Neste sentido, a retomada da economia tem exigido conhecimentos e habilidades que parecem estar presentes nos mais jovens – para profissionais com até 29 anos, foram criados 2,74 milhões de novos postos de trabalho entre 2020 e 2021, concentrando 82% dos vínculos adicionais gerados nesses últimos 12 meses. Já para os profissionais acima de 40 anos, nesse mesmo período, houve a extinção de 723 mil postos de trabalho, concentrados, principalmente, entre aqueles trabalhadores que não possuem formação básica (ensino médio completo).**
Maioria dos empregos criados exige ensino médio completo e superior
Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, em 2021 o Brasil teve um saldo positivo na criação de empregos, tendo sido gerados 2,7 milhões de novos postos de trabalho, sendo que 86% dessas vagas exigiam ensino médio completo e superior. No Rio Grande do Sul, no mesmo período (janeiro a dezembro de 2021), foram criados 141 mil novos postos de trabalho, sendo que 74% dessas vagas exigiam ensino médio completo, no mínimo.
Por outro lado, as contratações vêm refletindo uma realidade da educação superior – há um contingente maior de mulheres que buscam a formação superior. Em 2021, no RS, 73% das novas vagas para graduados foram preenchidas por mulheres.
*Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
**Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Previdência
Acesso ao mercado de trabalho
A Universidade Feevale realiza ações para facilitar o acesso de seus acadêmicos ao mundo do trabalho. A Instituição mantém um grupo responsável por gerir a pauta da empregabilidade, direcionando as ações a fim de aumentar, cada vez mais, o número de seus alunos em destaque no mercado de trabalho, incrementar parcerias com empresas e acompanhar estudantes e egressos em busca de colocação. Um dos benefícios é o site www.feevale.br/oportunidades, que conecta os acadêmicos da Universidade às empresas que estão em busca de novos profissionais. No momento, há 365 vagas ativas; neste primeiro semestre, foram abertas, em média, 285 novas oportunidades por mês. Já o número de empresas com cadastro ativo na plataforma, até o momento, é de 715.