Professora da Feevale defende tese de doutorado sobre rompimento de barragem em Mariana | Universidade Feevale

Professora da Feevale defende tese de doutorado sobre rompimento de barragem em Mariana

Apresentação acontecerá amanhã, dia 28, às 15h

27/02/2019 - Atualizado 14h37min

A professora da Universidade Feevale, Valéria Koch Barbosa, defenderá a sua tese de doutorado no Programa de Pós-graduação (PPG) em Qualidade Ambiental da Instituição sobre o desastre ambiental que aconteceu na cidade de Mariana, Minas Gerais, em 2015. Orientada pela docente Haide Maria Hupffer e co-orientada por Daniela Muller de Quevedo, Valéria apresentará a tese O sofrimento socioambiental dos deslocados internos do desastre de Mariana e a configuração do dano existencial. A defesa acontecerá nesta quinta-feira, dia 28, na sala 304, localizada no prédio Bicolor, Câmpus II da Feevale, às 15h.

No trabalho, Valéria analisou algumas das consequências do desastre de Mariana, como o surgimento dos deslocados internos, os direitos que foram violados, a distribuição desigual dos riscos, a injustiça ambiental e, também, o sofrimento socioambiental das pessoas que tiveram de sair do local onde viviam. Com isso, a docente pretende apresentar como os projetos de vida dos deslocados foram interrompidos e, até mesmo, perdidos, o que resultou em um sofrimento que deu razão à configuração do dano existencial, o qual deverá ser indenizado pela empresa causadora da tragédia. 

A professora relatou que a catástrofe de Mariana foi o maior desastre socioambiental do Brasil, dadas as proporções dos danos ao meio ambiente, além da morte de 19 pessoas, número que foi superado neste ano com o desastre de Brumadinho, que mostrou que as lições do evento de 2015 não foram devidamente aprendidas. “É preciso ter ciência de que urge respeitar a natureza para prevenir riscos e proteger esse bem, que é garantidor da vida de diversos seres, inclusive do ser humano. É necessário, também, ter em mente que perdas humanas, materiais e simbólicas, como as que ocorreram com o desastre de Mariana, atentam contra a dignidade e afetam, de forma drástica, a existência das pessoas, cujo sofrimento não há remédio jurídico capaz de reparar”, explicou Valéria. 

 

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