Equipe conta com mais uma contribuição para a biossegurança dos exames de diagnóstico do novo Coronavírus feitos dentro da Universidade
Os protetores faciais (face shield) de acetato que estão sendo produzidos nos laboratórios dos cursos de Engenharia, Computação e Design e do Feevale Techpark, na Universidade, além de serem encaminhados para profissionais de saúde da região, também estão reforçando a segurança dos profissionais dentro da própria Instituição. Os equipamentos executados dentro da Feevale também estão sendo utilizados no Laboratório de Microbiologia Molecular, no Câmpus II, onde uma equipe de profissionais e voluntários realiza os exames de diagnóstico do novo Coronavírus SARS-CoV-2. “Esta é mais uma barreira de proteção importante para o trabalho no diagnóstico, que exige um nível alto de cuidados com a biossegurança”, afirma o professor Fernando Spilki, professor do mestrado em Virologia.
A previsão inicial é que a Universidade produza cerca de 200 equipamentos de proteção, os quais serão doados para a Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH) e para o Hospital Municipal Lauro Reus, de Campo Bom. Os materiais estão sendo produzidos no Centro de Design, Centro de Tecnologias Digitais (Ceted) e Oficina Tecnológica da Feevale e a fabricação é feita em impressoras 3D e máquinas de corte a laser.
Contribuições
A Feevale aceita contribuições dos materiais necessários (abaixo) para a realização da ação. Os interessados em ajudar nessa causa podem entrar em contato pelo telefone (51) 3597 5802 ou pelo e-mail techpark@feevale.br.
Elementos utilizados na produção dos protetores faciais:
- Filamento de PLA 1,75mm
- Filamento de ABS 1,75mm
- Chapa de Acetato espessura mínima 0,5mm x 1020mm x 1000mm
Sobre os exames de diagnóstico de Coronavírus SARS-CoV-2
A ação é uma parceria com os municípios integrantes da Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos – Amvars (Araricá, Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti, Lindolfo Collor, Morro Reuter, Nova Hartz, Novo Hamburgo, Presidente Lucena, São Leopoldo e Sapiranga) e o município de Esteio. A universidade não é um posto de coleta: todas as amostras são coletadas nos espaços de saúde dos municípios, conforme recomendações do Ministério da Saúde. Após as amostras serem encaminhados pelas prefeituras parceiras (por meio da Amvars e prefeitura de Esteio), os testes são realizados no Laboratório de Microbiologia Biologia Molecular da Instituição, que segue os mesmos protocolos da Organização Mundial da Saúde. Os exames ficarão prontos entre 24h e 48h a partir do recebimento das amostras, e os resultados serão divulgados por cada município. O Laboratório tem capacidade inicial de testar 50 amostras por dia.