Fernando Spilki integrará esforço liderado pela agência pública de saúde do Reino Unido
O pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão da Universidade Feevale, Fernando Spilki, foi convidado, pela UK Health Security Agency (UKHSA) – a agência pública de saúde do Reino Unido –, a participar como colaborador de um esforço mundial para a vigilância genômica de SARS-CoV-2 e outros vírus. O virologista, que também é coordenador da Rede Corona-Ômica BR/MCTI, maior projeto nacional de estudo e sequenciamento genético do vírus causador da Covid-19, participará de uma reunião com a agência em Leeds no dia 14 de novembro e, após, da UK Health Security Agency Conference 2023, nos dias 15 e 16.
Com o tema Prepare, respond, build, a conferência acontecerá no Royal Armouries Museum, em Leeds. O evento reunirá especialistas de todo o mundo para discutir os mais recentes avanços, estratégias e inovações em segurança e proteção da saúde, bem como o impacto da UKHSA na construção de um sistema de saúde. Em 33 sessões, serão abordados temas como parcerias para inovação, futuros mais seguros, prosperidade e equidade através da segurança sanitária e construção de um sistema de proteção à saúde bem-sucedido.
O professor Spilki explica que o Brasil e o Reino Unido têm desenvolvido uma parceria muito importante ao longo dos últimos dois anos, inclusive com aporte de reagentes, equipamentos e eventos de capacitação do grupo brasileiro em vigilância genômica, além de troca frequente de expertise, protocolos e informações. “Nesse evento, iremos discutir com os colegas do Reino Unido e outros parceiros mundiais sobre a continuidade e ampliação dos esforços de vigilância para o monitoramento da evolução não só do SARS-CoV-2, mas de outros vírus relevantes em saúde pública”, afirma.
Conforme o pró-reitor, o Brasil é um país importante nesse contexto, por possuir uma grande área, população numerosa e diversa e grande urbanização, mesclada a ecossistemas naturais com enorme biodiversidade.
Esses esforços são relevantes não só para antever mudanças de cenário epidemiológico de doenças virais que conhecemos, mas também como preparação contra novas pandemias”, completa Spilki.