Café com Adriana e Pixain proporcionou um momento de diálogo com os alunos artistas
Inserir, cada vez mais, a arte produzida na Universidade nos espaços dos câmpus. Este é um dos objetivos da Feevale ao disponibilizar projetos e locais para a criatividade de seus acadêmicos. Foi o que os visitantes da exposição Séries Gráficas V: impressões do cotidiano reproduzido puderam conferir na manhã desta terça-feira, 10, durante um café com os artistas autores da mostra, os alunos do curso de Artes Visuais da Instituição, Adriana Tesche e Pixain Flores.
A exibição, que acontece no Espaço Arte Dois, localizado na Cidade dos Contêineres, Câmpus II, apresenta técnicas pré-históricas e processos industriais que dialogam com a vida urbana e criativa. São desenhos, tatuagens, adesivos e estampas, explorados de maneiras não convencionais. Adriana e Flores são colegas de estudo e produção, integrantes do coletivo de serigrafia Projeto Circular Feevale e realizam pesquisas no campo da gravura expandida, da pintura, da fotografia e da instalação.
De acordo com Pixain, o objetivo do seu trabalho é abrir novas perspectivas para o olhar dos diferentes tipos de arte que surgem na cidade. “Adriana e eu pensamos para essa exposição o que temos em comum, que é a cultura urbana, a subcultura, a fim de trazer a arte da rua para os espaços acadêmicos, e fazer com que esse reconhecimento em um espaço acadêmico o dissemine, também, para a rua”, explicou. Adriana completa que foi um desafio pensar essa mostra em diferentes espaços expositivos, já que suas obras também foram apresentadas em Campo Bom, no ano passado. “Tivemos que avaliar quais dos nossos trabalhos dialogavam”, afirmou.
O reitor da Feevale, Cleber Prodanov, em visita à exposição, disse que a Universidade pretende, cada vez mais, valorizar o trabalho artístico de seus acadêmicos, seja no apoio aos seus projetos, como no caso do Circular – que já existe há 11 anos –, seja no aprimoramento e ampliação dos espaços expositivos. “Vamos fazer com que as pessoas convivam mais com a arte no Câmpus. Isso proporciona sinergia e dá sentido ao nosso curso de Artes Visuais, que é um dos mais antigos da Instituição. Em muitos locais, a arte é invisível, por isso, temos que torná-la visível, trazendo todas as suas manifestações para dentro de nossos espaços”, declarou.