Projeto teve origem em disciplina dos cursos da área de Engenharia da Universidade Feevale, e materiais foram entregues neste mês
No primeiro semestre deste ano, um grupo de seis acadêmicos dos cursos de Engenharia Química, Mecânica e Civil da Universidade Feevale realizaram um projeto de infraestrutura no Lar do Idoso Carinho, em Novo Hamburgo. A fim de aproximá-los das demandas reais da comunidade, os estudantes Ágata da Silva, Diego José Cardoso, Jefferson Zenaro, Morgana Corrêa do Nascimento, Rafaela Tainá Gaike e Samara Preuss realizaram estudos teóricos sobre o envelhecimento e, após, a intervenção prática na entidade.
A primeira etapa aconteceu durante a disciplina de Projeto Aplicado I quando, orientados pelos professores Patrice Monteiro de Aquim e Norberto Kuhn Junior, os alunos realizaram avaliações sobre os principais problemas físicos e mentais em idosos, estrutura e bem-estar dos idosos nos lares, bem como a importância das atividades físicas. Nesse período, fizeram visitas ao Lar do Idoso Carinho para coletar dados sobre os idosos e suas necessidades, avaliar o histórico do local, assim como a presença de atividades recreativas. O grupo percebeu a importância de oferecer, aos residentes, oportunidades de lazer, interação social e estimulação cognitiva e, depois da análise de várias propostas, foi escolhido o desenvolvimento de jogos pedagógicos.
Posteriormente, na disciplina de Projeto Aplicado II, sob orientação das professoras Daiana Cristina Metz Arnold e Cristine Kassick, os estudantes escolheram, projetaram e confeccionaram seis jogos de estimulação cognitiva para o lar: quebra-cabeça, dominó, boliche, jogo da memória, labirinto e encaixe. Desenvolvidos com resíduos de madeira MDF que seriam descartados, os jogos foram projetados em escala maior para facilitar o manuseio pelos idosos. A entrega dos materiais aconteceu no início deste mês e os próprios acadêmicos realizaram orientações com os residentes para utilização dos jogos.
De acordo com a professora Daiana, é extremamente gratificante para os alunos realizarem ações com foco social. “A ação junto ao lar possibilitou, aos acadêmicos, vivenciarem a perspectiva social da engenharia, ou seja, qual o papel do engenheiro e da engenheira na sociedade de forma mais ampla, e como a engenharia pode oferecer alternativas e soluções para situações sociais diversas”, afirma.
Experiências como estas ampliam o aprendizado dos acadêmicos da Universidade Feevale, unindo aprendizagem técnica, criatividade e responsabilidade social”, completa a professora Cristine.
