Comunicação Antirracista será tema de aula aberta | Universidade Feevale

Comunicação Antirracista será tema de aula aberta

11/04/2025 - Atualizado 11h19min

antirracista

Evento gratuito acontece no dia 17, no Câmpus II da Universidade Feevale

Comunicação Antirracista será o tema da aula aberta que acontecerá no dia 17 de abril, às 19h45min, no Salão de Atos do Câmpus II da Universidade Feevale. A atividade será ministrada pela pós-doutoranda em Diversidade Cultural e Inclusão Social da Instituição, Caroline de Castro Pires, com mediação da jornalista Susi Mello do Grupo Sinos.

Aberta para acadêmicos e comunidade, a atividade integra a curricularização da extensão da disciplina Relações Étnico-Raciais, do curso de Relações Públicas, com organização dos acadêmicos em parceria com o projeto de extensão Cidade Viva: Crítica Midiática como Ato Comunicacional Antidiscriminatório e do grupo de pesquisa Criança na Mídia. Professores interessados em participar com suas turmas e demais interessados da comunidade podem fazer a reserva de vagas pelo link.

A palestrante – Caroline é militante em favor dos direitos do Povos Tradicionais de Matriz Africana e pela Educação Antirracista. Suas áreas de interesse são: africanidades; políticas de ações afirmativas para negros, educação antirracista; e educação para relações étnico-raciais. É mestre em Linguística e em Teoria e Análise Linguística e doutora em Estudos da Linguagem. Professora de Educação Básica Técnica e Tecnológica, na área de Linguagens, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), atualmente é pós-doutoranda no PPG em Diversidade Cultural e Inclusão Social, com a supervisão da professora Saraí Schmidt, coordenadora do grupo de pesquisa Criança na Mídia.

Estatísticas evidenciam o racismo estrutural no Brasil

O rendimento médio mensal das pessoas ocupadas brancas é 73,9% superior ao das pessoas pretas ou pardas. Essa informação é proveniente do estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019. A proporção de jovens brancos nessa faixa etária que frequentavam o ensino superior foi de 36,1%, enquanto entre os jovens pretos ou pardos, essa proporção foi de 18,3%. As mulheres negras representaram 66,0% das vítimas de homicídios femininos registrados pelo sistema de saúde. Esta última informação consta no Atlas da Violência 2019, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Nesse sentido, a aula aberta tem como objetivo promover o intercâmbio de conhecimentos entre diversos setores da sociedade que lidam com as culturas midiáticas, discriminação e racismo, incluindo acadêmicos, profissionais e movimentos sociais de diferentes áreas. O projeto promove Cidade Viva vem realizado um conjunto de ações socioculturais para que acadêmicos e comunidade reflitam sobre a responsabilidade dos problemas coletivos, buscando compreender o contexto da relação da cultura midiática e a discriminação.

O evento conta com o apoio dos PPGs em Diversidade Cultural e Inclusão Social e em Processos e Manifestações Culturais, projetos sociais Aruanda e Mae-Bebê, PET Saúde Equidade, Conexão Aya e Diretório Central dos Estudantes Feevale (DCE).

 

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