Jovens sob supervisão de adultos no uso de tecnologias informam menos uso de substâncias ilícitas, indica estudo | Universidade Feevale

Jovens sob supervisão de adultos no uso de tecnologias informam menos uso de substâncias ilícitas, indica estudo

28/05/2021 - Atualizado 14h32min

adolescente estudando

Artigo originado de tese orientada por professor do mestrado em Psicologia da Feevale foi publicado em um dos mais importantes periódicos médicos do mundo

Um artigo originado da tese de doutorado de Vanessa Andina Teixeira, orientada pelo professor do mestrado em Psicologia da Universidade Feevale, Rogério Lessa Horta, foi publicado na revista Substance Use & Misuse, um dos mais importantes periódicos médicos internacionais sobre o abuso de substâncias. Assinado pelos dois pesquisadores em conjunto com Fernanda Marques Paz, Rejane Andina Teixeira, Marcos Pascoal Pattussi e Anderson Garcez, o trabalho intitulado Parental monitoring of computer use and its association with drug use among students in Southern Brazil indica que estudantes que se sentiram monitorados por adultos no uso de computadores informaram menos uso de substâncias como álcool, tabaco e maconha.

Para o estudo, foi utilizada uma amostra de 2.980 alunos entre 12 e 17 anos de escolas públicas e particulares de dois municípios de porte médio do Rio Grande do Sul, no ano de 2012. Foi realizado um questionário que os alunos responderam de forma anônima a questões sobre o uso de substâncias ilícitas e se eles se sentiam monitorados pelos seus pais no uso do computador.

Entre os resultados, se destacou a maior prevalência de uso de álcool, relatado por 48,3% dos participantes; em seguida apareceu o tabaco, com 9,7%; a cannabis, com 5,1%; e outras drogas ilícitas com 8,7%. A ausência de monitoramento de o uso de computador foi declarada por 44,3% dos alunos. Os jovens de 15 a 17 anos mostraram uma maior prevalência de uso de álcool, tabaco, cannabis e outras drogas ilícitas. Esta faixa etária também relatou uma maior prevalência de nenhum monitoramento parental percebido no uso do computador, em comparação com alunos de 12 a 14 anos. O estudo também demonstrou que alunos com morbidade psiquiátrica tiveram maior probabilidade de uso de drogas.

Para o professor Horta, o estudo revelou uma associação significativa entre a percepção do monitoramento dos pais sobre o uso do computador e o consumo de álcool, tabaco e maconha.

A pesquisa reitera a ideia de que a supervisão das atividades em geral pode ser preventiva para uso de álcool e outras drogas pelos jovens”, explica o pesquisador.

 

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