Laboratório da Feevale é um dos dois únicos habilitados a diagnosticar Monkeypox no Estado | Universidade Feevale

Laboratório da Feevale é um dos dois únicos habilitados a diagnosticar Monkeypox no Estado

27/09/2022 - Atualizado 13h58min

Laboratório Microbiologia Molecular

Rio Grande do Sul tem 176 casos confirmados da doença

Conforme o Boletim Epidemiológico 33 do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS/RS), divulgado na última quinta-feira, 22, há, atualmente, 176 casos confirmados de Monkeypox no Rio Grande do Sul, estando 259 sob investigação. O Laboratório de Microbiologia Molecular (LMM) da Universidade Feevale tem papel crucial na revelação desses dados, pois é um dos dois únicos laboratórios habilitados, pela Secretaria da Saúde (SES), além do Laboratório Central de Saúde Pública – Lacen/RS para realizar o diagnóstico de Monkeypox no Estado. O LMM, conforme a SES, dispõe dos requisitos exigidos para integrar a sub-rede de diagnóstico, conforme a Portaria SES Nº 908/2022. É credenciado, ainda, junto à Rede Previr, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), para investigação de casos de infecção por vírus Monkeypox em animais.

A coordenadora do mestrado em Virologia da Feevale, Juliane Fleck, destaca que, para possuir esta habilitação, os laboratórios passam por rigorosa avaliação, o que demonstra a qualidade do trabalho desenvolvido pelo LLM e a possibilidade de contribuir e se alinhar com as políticas públicas de saúde, por meio do desenvolvimento de procedimentos que visam à saúde única.

A certificação do laboratório como integrante da sub-rede de diagnóstico de Monkeypox no Estado, além do credenciamento junto à Rede Previr, nos deixa muito felizes porque mostra que estamos conseguindo atingir os objetivos do mestrado em Virologia, ou seja, além de produzir ciência, contribuir para o avanço científico e tecnológico, atendendo às demandas da sociedade”, afirma Juliane.

Como é feita a coleta das amostras

A pesquisadora destaca que a população possui, ainda, muitas dúvidas sobre como é feita a coleta das amostras para diagnóstico de Monkeypox. Por isso, esclarece que são coletadas secreções das lesões de mais fácil acesso, bem como das crostas, mas sempre as que são mais fáceis de localizar. “Normalmente, fazemos a coleta de mais de um ponto, mas damos preferência às lesões mais acessíveis, seja no pescoço, nos braços, no tronco etc”, explica.

Saiba mais

Os interessados em realizar exames para o diagnóstico da doença devem agendar o serviço com a Diretoria de Inovação da Universidade Feevale, pelo e-mail tecnologico@feevale.br ou pelo telefone (51) 98295-0945. A coleta acontece no Câmpus II da Feevale.

 

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