Encontros semanais propiciam a personalização da trajetória escolar dos estudantes

A Escola de Aplicação Feevale proporciona aos estudantes a customização da sua trajetória escolar. A customização da aprendizagem acontece com foco nos talentos e habilidades apresentadas por eles durante os ciclos de aprendizagem, da Educação Infantil ao Ensino Médio. Para essa caminhada, os educandos contam com o auxílio de professores mentores, que têm papel fundamental no acompanhamento do processo de aprendizagem, sendo referência aos estudantes e seus familiares na Escola.

O papel do mentor, segundo a diretora da Escola, Janine Vieira, é auxiliar, motivar, questionar, ouvir e orientar os estudantes. "Na Educação Infantil e nos ciclos iniciais do Ensino Fundamental, essa relação é exercida pelo professor multidisciplinar do ciclo. Conforme os estudantes vão progredindo, o número de disciplinas e de docentes aumenta”, explica. “Entretanto, a família e o estudante permanecem tendo um professor como referência, o professor mentor, que tem encontros semanais com os seus mentorados, a fim de refletir sobre o processo de aprendizagem e definirem juntos estratégias para qualificá-lo”, complementa.

A professora de Ciências da Natureza, Micheline Kruger Neumann, é uma das mentoras dos ciclos finais do Ensino Fundamental. Ela conta que, além de aproximar a relação com os estudantes, as mentorias se tornam uma rica ferramenta, pois a partir delas são direcionadas estratégias que contribuem para a qualificação do aprendizado do estudante, em parceria com o colegiado de professores do ciclo e com o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) da Escola.

Com os encontros semanais conseguimos direcionar e customizar o ensino de acordo com o que o aluno gosta e visualiza para o seu projeto de vida”, destaca. “Cada um tem a sua particularidade e é nesse momento da mentoria que percebemos as suas dificuldades e potencialidades. Isso os aproxima e faz com que a aprendizagem se torne mais significativa e prazerosa”, afirma.

O estudante Klaus Bohnenberger Schmidt, de 14 anos, do quarto ciclo, diz que o mais gosta na mentoria é fazer os diários de aprendizagem, quando descreve o que aprendeu. "Essa ligação com professor mentor é muito boa. Além da amizade, ela me deixa mais tranquilo para o desenvolvimento das atividades”, pontua. A percepção da mãe de Klaus, Maria Cristina Bohnenberger, é que esses encontros impactam na aproximação dos pais com a Escola e no bem-estar do aluno. “A professora Micheline se tornou a minha referência quando quero conversar com alguém da Escola sobre o desempenho e a socialização do meu filho ou, mesmo, quando necessito tratar de questões rotineiras, formando-se um vínculo muito forte e uma cumplicidade que se perpetua”, finaliza.