A atividade foi idealizada por professora do Instituto e doutoranda da Universidade Feevale
Na noite desta terça-feira, 8, integrantes do projeto social Aruanda: Morada da resistência da cultura e história afro-brasileira, da Universidade Feevale, participaram de uma aula aberta na Faculdade Instituto Ivoti.
Sob a coordenação do líder do projeto e professor do curso de Gastronomia, Edemilson Pujol, as voluntárias Anna Cláudia Oliveira, Naiara Rosa, Ionara da Rosa, Denise Azeredo e Eduarda Souza apresentaram as ações desenvolvidas pelo Aruanda, tanto no ambiente universitário quanto na comunidade externa. Entre os temas abordados estão a Lei de Cotas, o combate ao racismo e a importância do Dia da Consciência Negra (20 de novembro).
O evento foi organizado pela professora do curso de Pedagogia da Faculdade Instituto Ivoti e doutoranda em Manifestações e Processos Culturais da Universidade Feevale, Flávia Cassemiro. A aula integra a unidade curricular “Educação para a Diversidade” e contou, também, com apresentações musicais e artísticas. Cerca de 110 estudantes, docentes e colaboradores da Instituição prestigiaram a atividade.
O diretor da Faculdade Instituto Ivoti, Jorge Feldens, celebrou a presença do projeto. “Ficamos muito felizes em receber o Aruanda. É um projeto de extensão extremamente relevante, que contribui para a formação de professores conscientes e engajados com a pauta antirracista, essencial para a construção de uma sociedade mais justa”, destacou.
O estudante Natan Silva, do curso de Letras (Português-Alemão), também comentou sobre o impacto da atividade. “É fundamental que o debate étnico-racial aconteça aqui, às vezes, mesmo sendo lei, nossa própria história acaba sendo esquecida”, concluiu.
Sobre o projeto
O Projeto Aruanda: Morada da Resistência da Cultura e História Afro-Brasileira tem como missão fortalecer a luta antirracista e as políticas afirmativas dentro e fora da Universidade. Por meio de ações educativas e culturais, busca promover a visibilidade e representatividade das expressões afro-brasileiras, além de disseminar saberes sobre a cultura africana. O projeto também propicia espaços de convivência, diálogo e construção coletiva do conhecimento, contribuindo para a formação de uma sociedade mais equitativa e plural.