Atividades oferecem qualificação técnica para pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social
Clarice na produção de encomendas
A Universidade Feevale realizará, no dia 6 de julho, a formatura dos 40 alunos que participam do projeto Confeitaria e Panificação – qualificação para o mercado de trabalho, neste semestre. O público atendido, nesta edição, foi indicado por entidades da região que são parceiras do projeto. São elas: Cáritas – Diocese de Novo Hamburgo; Ação Encontro da Associação Beneficente Evangélica da Floresta Imperial (Abefi); Assistência ao Menor em Oncologia – (AMO Criança); Centro de Referência da Assistência Social (Cras) de Santa Maria do Herval; Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Novo Hamburgo; Casa de Acolhimento João Bosco (Lar da Menina); e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), de Novo Hamburgo e Ivoti.
Os encontros, que ocorrem semanalmente desde abril, acontecem de forma on-line, com aulas ao vivo e gravadas, além do suporte que é oferecido via WhatsApp. Ao longo das oficinas, os participantes aprendem sobre as boas práticas de fabricação de alimentos, quais são os equipamentos específicos de confeitaria e panificação, técnicas e receitas. Além disso, eles recebem orientações sobre como fotografar e divulgar o produto em redes sociais, bem como instruções sobre a formação de preço de venda.
O projeto conta com a participação de acadêmicos dos cursos de Gastronomia e Nutrição , entre bolsistas e voluntários, e acontece sob a coordenação da professora da Feevale, Simone Weschenfelder.
Essas atividades são de suma importância para a comunidade em situação de vulnerabilidade social da região, pois propiciam o aprendizado e levam qualificação técnica gratuita na área de confeitaria e panificação, possibilitando que os participantes empreendam na área ou trabalhem em empresas da região”, ressalta Simone.
Clarice Stahlhofer, que é uma das participantes indicadas pela Abefi e integra a turma deste semestre, destaca que as oficinas abriram novos caminhos na sua vida profissional.
Decidi entrar no projeto para me ocupar durante o isolamento, já que não estava trabalhando, e conseguir uma renda extra. As oficinas foram acontecendo e eu fui gostando e, apesar de ser tudo on-line, a turma é bem unida; sempre que tenho dúvidas, os colegas ajudam”, explica. “Eu já tenho o projeto de abrir minha padaria e confeitaria, estou muito feliz, pois o que era só uma renda extra para ajudar dentro de casa está se tornando a realização de um sonho”, finaliza Clarice.