Foto: Lidia Dutra
Cidade Viva e Aruanda ampliam discussão sobre mídia, educação e preconceito em Novo Hamburgo
A importância da valorização e respeito à cultura negra no território escolar foi discutida com estudantes e professores da Escola Municipal de Educação Básica Prof.ª Adolfina J. M. Diefenthäler, do bairro São José, em Novo Hamburgo. Para tanto, foram integradas as equipes dos projetos sociais da Universidade Feevale Cidade Viva: crítica midiática como ato comunicacional antidiscriminatório e Aruanda: morada da cultura e da história afro-brasileira, no encontro que aconteceu nesta terça-feira, 16. A atividade integrou uma série de ações promovidas pelo projeto Cidade Viva como estratégia para a construção de uma sociedade com menos discriminação.
A equipe do projeto Aruanda, composta pelo líder Edemilson Rosa Pujol e extensionistas, defendeu a diversidade e a representatividade de todos poderem ocupar o mesmo espaço. Já a líder do Cidade Viva, Carolina Rigo, relata que tem sido muito produtivo o movimento de compartilhar diferentes experiências. “Nosso objetivo é, justamente, fazer um diálogo interdisciplinar pela integração extensionista. Foi uma tarde de muita riqueza, quando refletimos sobre a cultura negra e o lugar ocupado por essa cultura na nossa sociedade. Infelizmente, muitas pessoas e a própria mídia ainda desconsideram esse valor”, explica.
A proposta dos projetos para 2023 é potencializar o trabalho desenvolvido na extensão para ampliar a discussão sobre mídia, educação e preconceito. Na segunda etapa desse trabalho, os estudantes da escola pública, com a orientação dos acadêmicos, serão desafiados a expressar, por meio de campanhas de comunicação, outras narrativas midiáticas que sensibilizem a comunidade escolar para questionar a exclusão, que tradicionalmente é veiculada e multiplicada nos espaços da mídia.