Evento, promovido pelo Sindiman-RS, aconteceu no Câmpus II da Feevale nesta sexta-feira, 21
Um momento para pensar e educação básica, desde o ensino profissional até a educação profissional e tecnológica e os desafios, oportunidades e tendências no país. Esse foi o objetivo do I Seminário da Educação Básica e Profissional das Instituições Comunitárias do RS, promovido pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Instituições Comunitárias de Educação Superior no Estado do Rio Grande Sul (Sindiman-RS) na última sexta-feira, 21, no Câmpus II da Universidade Feevale. O evento, gratuito, contou com a participação de gestores das escolas vinculadas à entidade.
Na abertura, o reitor da Feevale, Cleber Prodanov, destacou que o papel das instituições comunitárias de ensino superior não é apenas de formar pessoas, mas também garantir que elas tenham acesso a uma formação de qualidade, trazendo novas metodologias, com liderança e protagonismo. “Assim, poderemos, cada vez mais, debater com o mundo do trabalho e ter um papel cada vez maior dentro de nossas regiões”, afirmou. Após, o presidente do Sindiman-RS, Oto Roberto Moerschbaecher, afirmou que a entidade, que é recente, pensou em organizar o evento para discutir inovações na educação básica, como a contribuição das metodologias finlandesas – as quais a Feevale utiliza por meio de parcerias com instituições nórdicas – formas de financiamento e tendências na educação.
Após, Cleunice Matos Rehem, doutoranda em Ciências da Educação, ministrou uma palestra sobre educação profissional e tecnológica - cenários e tendências no Brasil. A mediação foi da pró-reitora de Ensino da Feevale, Angelita Renck Gerhardt. “Hoje temos, no Rio Grande do Sul, 82% do Ensino Médio atendido pela escola pública estadual. E a escola pública estadual atende a menos de um terço do ensino médio técnico. Ou seja, o nosso desafio é grande”, explicou a professora Angelita. Para Cleunice, a força das instituições de ensino comunitárias está em formar os jovens para somar ao desenvolvimento regional. “Assim, eles podem melhorar sua qualidade de vida e a vida das suas famílias, além de contribuir com a região onde estão”, declarou. Complementando a fala da pró-reitora, a pesquisadora trouxe dados que revelam que 61% das empresas, no Brasil, não conseguem preencher vagas de nível técnico.
À tarde, Ana Rita Berti Bagestan, especialista em Tecnologias em Educação e em Educação Inclusiva, falou sobre educação profissional - contexto, desafios e oportunidades. A diretora do Centro de Educação Profissional da Universidade do Vale do Taquari (Univates), Edí Fassini, foi responsável pela mediação. Após, a diretora da Escola de Aplicação Feevale, Janine Vieira, apresentou um case da Escola, falando sobre a sua história, estrutura e metodologia adotada, entre outros aspectos.